quinta-feira, 31 de março de 2011

Parafernálias de Duhel: Dizer ou não dizer e Ser ou não ser.

  "Duhel fora um ator confiante quando jovem, inteligente e bonito, tinha cabelos pretos, pele clara, olhos cor de mel e um sorriso iluminado, mais ou menos 1,70 de altura. Estudante dedicado, ótimo filho e irmão. Duhel crescera num mundo completamente criado por ele, com objetos e pessoas postas  em órbita por sua imaginação. O que lhe foi muito conveniente já que precisava "fazer de conta" para sobreviver. Gostava das coisas simples da vida, vaidade não era bem um termo que pudesse descreve-lo. Desde pequeno lidava com a vida de um modo compreensivo e generoso, sem questionar a Deus pelos autos e baixos, sem questionar a ninguém.
  Duhel mantinha consigo um segredo, um tesouro, um amor. Um amor sincero e desejado por ele por muito tempo. Amor de quem apenas gostaria de ver a pessoa amada amando qualquer outro ser humano, contanto ele soubesse esta estivesse feliz. Amor de quem ama a qualquer custo, sem pensar em receber em troca. Amor de quem ao mesmo tempo que é compreensivo, é o ser mais egoísta do mundo, e se pudesse ter a pessoa amada, a manteria consigo por tempos além da vida.
  Porém, um amor impossível. A sim, quem conhece bem sua historia pode afirmar com toda certeza que tudo daria errado, mesmo com todos os passos organizados e sincronizados, mesmo sem movimentos bruscos ou decisões precipitadas. Mas para Duhel, o sonho de ter esse amor, era algo que ele tinha direito de ter, mesmo não querendo ter esse "privilegio"[...].


  As vezes penso que ser excelente nunca é o bastante para sobreviver aqui onde estamos. A excelência é algo exigido de nós a todo momento. Mas eu digo, por experiência e conveniência, quando eu  escuto um "excelente" quando eu realmente fiz o correto? Não escuto. Poucos escutam. Mas quando você, na visão de outra pessoa deixa a desejar, é cobrado. Onde cabe a excelência? Fico pensando, como saberei quando serei? Excelente para mim, é compatível como a excelência de quem cobra?.
  Bom, é um pensamento meu. Não tenho muita motivação para comentar isso com uma pessoa especifica. Alias, existem tantas outras formas de pensamento. 
  houveram algumas reviravoltas em minha vida recentemente, que me levaram a pensar mais sobre isso. Não sobre apenas a quentão da excelência em si, mas sobre o "Doar sem esperar retorno". É complicado, porque como seres humanos, a espera de tal retorno, é uma conseqüência da ação de doar, seja o que for, mesmo quando dizemos que não esperamos. 
  Eu espero. Você espera. Todos esperam. Então prefiro pensar que não sou tão egoísta tanto quanto possa aparentar. 
  Para ser mais sincera, espero o retorno especialmente em questão a ação "Amar". Pode ser que eu ainda tenha que amadurecer essa minha forma de pensamento, mas é algo meu tão particular e peculiar manter comigo os sentimentos eternos, que fica difícil saber se estou certa ou errada. 
  Enfim, dizer que amo, dizer que é amor. Duhel dizia que amava anteriormente, porém na hora adequada, brecava sua fala e deixava a atmosfera imersa em duvidas. Entenda como quiser. 
  
Postado por: Karoline Lopes